quinta-feira, 28 de abril de 2011

RECEITA DE PÁSCOA

Prometi e cumpri que iria me controlar na cozinha e deixar o Rodrigo comandar os utensílios. Na última quinta-feira, dia 21 de abril (Dia de Tiradentes, Aniversário de Brasília, Quinta-feira Santa), estávamos de bobeira em casa curtindo o início do nosso feriadão candango de 4 dias (É, nós não fomos viajar!!!) e meu marido atacou de chef.

A inspiração da receita veio do programa do Olivier no GNT. Era um filé de cordeiro empanado com ervas. Rodrigo resolveu repetir com peixe, já que eu não como carnes de vaca, porco e ave.

O peixe escolhido foi o surubim. Comprado em postas (com couro e osso) na Feira Permanente do Cruzeiro, lá perto de casa. O passo inicial foi limpar toda a carne, deixando apenas o filé de surubim que foi cortado em cubos. Um puta trabalho!!! Rodrigo suou a camisa...vale a dica para comprar apenas o filé, por mais caro que ele seja.

O tempero básico foi feito com alho, cebola, limão e sal. O peixe ficou lá descansando por alguns minutos enquanto Rodrigo preparava a segunda etapa do processo: empanar os cubos de peixe. Optamos por usar farinha de rosca feita em casa, com pão torrado. O segredo ficou com as ervas que foram misturadas à farinha. Rodrigo optou por salsa e manjericão desidratados e ervas finas.

Para empanar o peixe ele usou o processo básico de qualquer milanesa: farinha de trigo, ovo e depois a farinha de rosca com as ervas. Os cubos de peixe foram fritos em pouco óleo por aproximadamente uns 4 minutos. O surubim cozinha muito rápido.

Para acompanhar, arroz, feijão e salada de rúcula com alface.

Confesso que cheguei a tremer quando ele sugeriu a receita e não acreditava que daria certo. Fiquei apreensiva ao pensar em ter que comer um ovo frito e por isso mesmo, solicitei que ele trouxesse meia dúzia deles para casa. Para minha felicidade, os ovos continuam na geladeira!!!

quinta-feira, 3 de março de 2011

A PRIMEIRA RECEITA - MIOJÃO INCREMENTADO

A ideia de irmos pra cozinha demorou um pouco para ser colocada em prática, mas o primeiro prato saiu. No último domingo, eu e o Rodrigo preparamos um miojão incrementado, como ele mesmo apelidou o prato.

Acabei fazendo mais coisas do que o Rodrigo porque sou teimosa demais. Prometo me controlar e deixá-lo colocar a mão na massa mais vezes. Porém, só lembrando que a receita é dele.

Vamos ao prato.

Fizemos duas vezes, com e sem bacon (porque euzinha aqui não como carne). Dispensamos aquele pozinho horrível que vem junto com o macarrão. Ele foi substituído pelos queijos mussarela e gorgonzola, tomate, requeijão, um pouco de sal e creme de leite.

Receitinha básica: Frite o bacon e reserve. Cozinhe o miojo e escorra toda a água. Aí é só juntar todos os outros ingredientes. Vale uma apitada de orégano para dar um saborzinho diferente.

O prato fica feio. Parece uma massa de cimento branco, mas é saboroso e muito fácil de fazer. Esquecemos de fotografar, mas vou repetir a receita e ai posto as imagens.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

O NOSSO PROJETO

Eu adoro cozinhar, mas confesso que, às vezes, me bate uma preguiça daquelas. Em alguns dias, adoraria sentar no sofá e só levantar ao ouvir: “Florzinha, o jantar está pronto!”.

Essa foi a minha grande motivação para ensinar meu marido a cozinhar e ele adorou a ideia. Como acredito que existem muitos casais na mesma situação que a nossa: recém-casados, com pouco tempo e onde fazer café, para o marido, é tão complexo quanto desossar um pato, resolvi compartilhar a nossa experiência com vocês.

Meu objetivo não é transformar o Rodrigo em um Alex Atala, nem eu sei os truques dele. O que quero é poder ficar doente e não ter que comer marmitex ou pedir um Giraffas!!! Quero ficar de preguiça e ganhar de presente um jantarzinho romântico, porque, cá pra nós, homem quando quer, sabe ser muito mais romântico do que nós mulheres. Nós somos práticas demais e na maioria das vezes, como até a louça suja sobra pra gente, economizamos nos pratos daquele aparelho de jantar lindo e nas taças de vinho que ganhamos de casamento. Acabamos realizando uma refeição básica, sem emoção.

Teremos alguns passos a seguir. Nosso projeto não tem data para começar ou terminar, até porque, eu mesma ainda tenho muito que aprender na cozinha. Começaremos com coisas básicas. Café, por exemplo, o Rodrigo já sabe fazer, mas ele geralmente erra a mão e a bebida que resolve metade dos meus problemas diários fica ou fraca demais ou tão forte que até arrepia. Por isso, vou começar pelo café, ensinando as medidas certas para uma quantidade ideal para servir uma ou algumas pessoas.

Depois, passaremos para coisas básicas de uma sobrevivência, como arroz, ovo frito, salada e macarrão. Feijão e carnes ficarão para uma próxima etapa. Então, mãos a obra e “bon apetit”!!!